quinta-feira, 19 de abril de 2012

Saúde: Notícias de seu interesse.

1)Falta de atividade física torna o sono ruim, indica estudo

Pessoas que praticam atividade física regularmente conseguem dormir melhor e sentir-se mais alertas durante o dia do que aqueles que não são tão fisicamente ativos, de acordo com um novo estudo. A pesquisa desenvolvida na Oregon State University será publicada na edição de dezembro do periódico Mental Health and Physical Activity (Atividade Física e Saúde Mental).

Os resultados do estudo mostraram que pessoas que fizeram 150 minutos de atividade moderada a vigorosa por semana relataram uma melhora de 65 por cento, na qualidade do sono.

Os participantes que se exercitaram por pelo menos 150 minutos também disseram que se sentiam menos sonolência durante o dia, em comparação com aqueles que eram menos ativas fisicamente.

O cansaço dos treinos diminui outros desconfortos ao longo do dia

Parece contraditório que indivíduos que frequentemente experimentam sonolência durante o dia consigam ficar mais dispostos investindo justamente em mais cansaço a partir de algum esforço físico, como sugerem os pesquisadores.

Mas os resultados também apontaram que os participantes que procuravam exercer alguma atividade física tinham 68% menos probabilidade de sofrer cãibras nas pernas durante o sono, e estavam 45% menos propensos a ter dificuldade de concentração durante os períodos de cansaço. Ou seja, a atividade física melhora a qualidade do sono regular, propiciando mais descanso e, consequentemente, menor falta de concentração e sonolência diurna.

Quando se fala cansaço e exercício é preciso escolher entre caminhos difíceis de serem conciliados. Os próprios pesquisadores reconhecem que é difícil convencer alguém frequentemente cansado a procurar a atividade física para ter mais disposição.


2)Exercício aeróbico ajuda a diminuir intensidade da enxaqueca

Dores intensas em alguma parte da cabeça por várias horas, sensibilidade à luz ou a sons, tonturas, irritação, alteração do apetite e, em crises mais graves, náuseas e vômitos. Esses são os sintomas mais comuns da enxaqueca, doença que atinge grande parte da população. Segundo estatísticas, o “tormento” acomete 80% das pessoas que sofrem com dores crônicas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a enxaqueca e as diversas cefaleias existentes atormentam 93% da população mundial, afetando mais as mulheres, na proporção de duas a três para cada homem. E o mais grave é que, na maioria dos casos, a enxaqueca costuma ser tratada como uma simples dor de cabeça. Contudo, a enxaqueca é mais complexa e requer tratamento médico específico. De acordo com especialistas, um dos melhores remédios naturais contra a doença é a prática de atividade física, especialmente os exercícios aeróbicos.

Um estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Psicologia Médica na Alemanha encontrou, em 2010, resultados que comprovam a tese de que a atividade aeróbica é eficaz no combate ao incômodo. Oito pacientes com episódios recorrentes de enxaqueca foram submetidos a três sessões de exercícios semanais com 50 minutos de duração cada, por 10 semanas. As sessões consistiam em um aquecimento de 10 minutos, 30 minutos de corrida leve e 10 minutos de diminuição gradativa da intensidade. Nas primeiras cinco semanas, os pacientes fizeram um programa de adaptação, alternando corrida e caminhada, até que estivessem aptos a trotar durante 30 minutos ininterruptos. Enquanto isso, outro grupo de oito pacientes com histórico similar de episódios de enxaqueca não se exercitou, sendo denominado como grupo controle.

Os pesquisadores observaram que, enquanto o grupo controle continuou sofrendo uma média de quatro enxaquecas por mês, o grupo que se exercitou diminuiu as ocorrências pela metade, ou seja, dois episódios a cada mês. Além disso, a intensidade e a duração dos episódios de enxaqueca também sofreram diminuição significativa.

Os resultados mostram que o exercício aeróbio atua de forma benéfica para atenuar a frequência, intensidade e duração das dores de cabeça. Tanto neurologistas, quanto outros profissionais que estudam os efeitos da atividade física na saúde aconselham que se evite a automedicação, já que a recorrência das dores faz com que os remédios viciem e podem causar a dor crônica, muito mais difícil de ser tratada. A atividade aeróbica neste é bem mais segura e tem resultados comprovados. Se tiver que viciar em algo, que seja na corrida.


3)Refeição entre café da manhã e almoço ajuda no ganho de peso

Segundo uma nova pesquisa, comer entre o café de manhã e o almoço pode exercer maior influência no ganho de peso do que lanchar em outros momentos do dia.

De acordo com o estudo, divulgado pelo portal Live Science, mulheres que comeram um lanche no meio da manhã perderam uma média de 7% do seu peso corporal ao longo de um ano, enquanto que as mulheres que não comeram antes do almoço perderam 11% do seu peso corporal.

“Comer no meio da manhã pode ser um reflexo de hábitos alimentares ruins, ao invés de comer para satisfazer a fome de verdade”, disse a pesquisadora Anne McTiernan, diretora do Centro de Pesquisa sobre o Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, e líder do estudo. O desejo de comer um lanche durante o tempo relativamente curto entre essas refeições pode ser um sinal de distúrbio alimentar, cuja origem é emocional em muitos casos.

O estudo incluiu 123 mulheres com sobrepeso ou obesas, entre as idades de 50 e 75 anos. As participantes faziam parte de um estudo maior, projetado para ajudá-las a perder peso, e para examinar os efeitos da dieta e exercícios sobre o câncer de mama.

Enquanto 97% das mulheres relataram comer lanches diários, apenas 19% relataram comer entre 10:30 e 11:30 da manhã (o horário mais comum para lanches entre as participantes foi a tarde – 76% relataram comer entre 14:00 e 17:30 horas).

As mulheres que comeram pela manhã tinham maior probabilidade de lanchar com mais frequência ao longo do dia. O estudo mostrou que 47,8% das pessoas que comeram no meio da manhã relataram que comiam três ou mais lanches por dia, enquanto 38,9% das mulheres que comiam um lanche à noite relataram comer muitos lanches por dia.

Em geral, comer lanches saudáveis pode ajudar as pessoas a alcançar seus objetivos de dieta por afastar a fome. “Comer pode ser parte de um kit de ferramentas de dieta, se as pessoas comerem em resposta à fome de verdade”, disse McTiernan.

Mas, em vez disso, os estudos descobriram que os hábitos alimentares estão mudando – comer é cada vez mais influenciado por outras pistas ao invés da fome, e as pessoas estão comendo mais frequência. Em outras palavras, comer está ficando mais “irracional”.

E o problema com isso é que esses lanches por puro prazer trazem calorias extras, porque não significam que vamos comer menos na próxima refeição.

“Os indivíduos submetidos a dieta para perda de peso deveriam ser educados sobre as formas de incorporar lanches saudáveis a sua dieta”, escreveram os pesquisadores, na conclusão do estudo.

(fonte: http://www.saudeplena.com.br/)

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