As festas de final de ano acabaram. Muitos estão de férias, seja do trabalho ou dos estudos. As horas do dia passam e o calor dentro de casa aliado à sensação de quilos a mais engordados com os exageros na alimentação e nas bebidas fazem com que finalmente a pessoa queira colocar em prática aquela velha promessa: começar a fazer atividade física.
Para que isso não seja, mais uma vez, um desafio deixado de lado, o educador físico Jarman Gilberto Borrazzo, 30 anos, afirma que pelo menos três costumes básicos podem ajudar as pessoas na adaptação à prática regular dos exercícios físicos: estar bem acompanhado, encontrar um local para a prática perto de casa e sempre priorizar o prazer, e não a estética.
Uma das mais importantes, segundo Borrazzo, é procurar fazer a prática esportiva acompanhado de pessoas queridas. O casal pode aproveitar uma caminhada no parque para contar os acontecimentos do dia enquanto cada um estava em seu trabalho.
Um treino na academia feito com uma galera de amigos é mais do que praticar exercícios: é dar risada com as piadas dos conhecidos e ainda poder acompanhá-los em uma rodada de suco depois de suar na esteira e nos pinos.
O educador também aconselha que a pessoa procure locais próximos de casa para praticar exercício físico. Afinal, pelo menos em Maringá, não é tarefa das mais difíceis encontrar uma academia, um parque ou uma ATI.
Embora a situação financeira nem sempre contribua para isso (nem todo mundo tem dinheiro para praticar tênis ou natação, por exemplo), Borrazzo diz que é preciso também sentir prazer com a prática de exercícios físicos. O que significa optar pela modalidade esportiva que mais lhe agrada. Se não gosta de levantar peso, tente a bicicleta. Se também não lhe agradou, há sempre a turma do futebol.
O prazer na prática, diz ele, conta mais pontos do que a beleza. "Percebo que quem busca atividade física só almejando a estética e não o prazer tende a desistir mais rápido".
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